sábado, 14 de abril de 2018

Revoltas Nativistas #2: Revolta da Cachaça

Nos anos de 1660 e 1661 ocorreu no Brasil a chamada Revolta da Cachaça, também conhecida como Revolta do Barbalho ou Bernarda. O principal motivo dessa revolta foi o aumento de impostos cobrados em cima da cachaça pela metrópole portuguesa.
  • No século XVII, a exploração do pau-brasil havia entrado em decadência e não gerava o mesmo lucro do início. 
  • Então Portugal resolveu investir na plantação de cana de açúcar. 
  • Essa escolha foi devido ao conhecimento da cultura, ou seja, Portugal já plantava açúcar nas Antilhas, logo, já conhecia as técnicas de plantação e cultivo. 
  • O clima e o solo brasileiros também eram propícios à plantação de cana. 
  • O comércio de especiarias também estava em decadência, então era preciso encontrar um novo tipo de produto para conseguir lucrar. 
  • Assim, se inicia a produção açucareira

A aguardente se tornou popular e consumida cada vez mais por escravos, fazendo com que os vinhos de Portugal sofressem um baque nas importações, então monopolizadas pela Companhia de Comércio. 

Em 1647, uma Carta Régia visando à proteção do monopólio português no comércio de vinho e aguardente (chamado de bagaceira) foi expedida, sendo regulamentada em 1649, abriu a exceção de seu consumo para os escravos e em Pernambuco – que se encontrava sob o domínio holandês.

Já no ano de 1654, os holandeses são finalmente expulsos do Brasil e acabam indo para as Antilhas, onde passam a produzir um açúcar mais barato e de melhor qualidade do que o produzido no Brasil. Assim, o comércio de açúcar no Brasil começa a sofrer uma baixa.

No Rio de Janeiro, o governador Salvador Correia de Sá permitiu a comercialização da cana, já que o estado era um dos maiores produtores de cachaça.

Entretanto, decidiu cobrar imposto sobre a produção.

Em 31 de janeiro de 1660, os vereadores aprovaram o projeto de lei, usando-a como alternativa econômica para a crise do açúcar que se instalara.

Porém, os fazendeiros continuavam insatisfeitos. Acharam que a Coroa queria obter uma grande margem de lucro com os tributos e organizaram um motim na região da Baía de Guanabara, onde hoje situam-se as cidades de Niterói e São Gonçalo.

Importante ressaltar também que com o monopólio português sobre a cachaça, o comércio ilegal crescia cada vez mais e os produtores não faziam questão de se esconderem.

Em 1659, com o intuito de coibir a prática ilegal da produção e venda de cachaça, o governo expediu uma ordem em que todos os alambiques da colônia e os navios que transportavam o produto deveriam ser destruídos.

Quando Salvador Correia estabeleceu mais um imposto em 1660 e foi, logo em seguida, para São Paulo, deixando no comando seu tio Tomé de Sousa Alvarenga, os produtores começaram a se reunir para tentar reverter o caos e no mesmo ano, os vereadores sugeriram e conseguiram a liberação do comércio da cachaça, mas essa medida teve que ser revogada porque ia contra as leis portuguesas.

Nos atuais municípios de São Gonçalo e Niteroi, chamados de Freguesia de São Gonçalo, houve rebelião contra os impostos.

Durante meses, houve reuniões na fazenda Jerônimo Barbalho Bezerra e, em 8 de novembro de 1660, os revoltosos, liderados por Bezerra, chegaram ao Rio de Janeiro e exigiram o fim das taxas e a devolução daquilo que já havia sido cobrado.

O cargo foi ocupado por Agostinho Barbalho, eleito pela populaçao e que ao longo dos dias mostrou o seu pouco dom político. Logo foi substituído por seu irmão Jerônimo, um político radical que perseguia e executava jesuítas.

Salvador de Sá que acompanhava tudo a distância, pediu reforços e chegando de surpresa ao Rio de Janeiro, retomou ao poder. Montou uma corte marcial, executou revoltosos e concedeu a pena de morte para Jerônimo Barbalho. Através de uma carta, a Coroa portuguesa soube de toda a revolta e do enforcamento do líder, não gostaram da violência e afastaram Salvador do cargo.

Naquele mesmo ano de 1661 a regente Luísa de Gusmão liberou a produção da cachaça no Brasil. Mas só para exportar para Angola; tomar birita por aqui ainda era crime.
Em 1695, finalmente foi liberada a fabricação e consumo da marvada pinga no Brasil.
No anoitecer do dia 6 de abril, em 1661, Jerônimo Barbalho Bezerra foi decapitado no Largo da Polé, hoje Praça XV, perante a população. Sua cabeça, escreveu dias depois o governador Salvador Corrêa de Sá e Benevides, foi posta “no pelourinho para se conseguir a quietação” do povo. Terminou assim o período de cinco meses em que os cariocas governaram-se a si mesmos, no primeiro exercício de democracia da História do Brasil. 
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RESUMÃO
1635 – Primeira decisão da corte portuguesa proibindo o consumo de cachaça. Não teve muito efeito prático.
1647 – A Companhia Geral do Comércio passa a deter o monopólio da venda de vinho e bagaceira (destilado português) e proíbe o comércio da cachaça. Mas a bebida começa a ser vendida em Angola.
1659 – Portugal manda destruir alambiques. Produtores de cachaça são ameaçados e navios com a bebida são queimados, mas o contrabando cresce.
1660-1661 – Os produtores fluminenses de cachaça se rebelam contra os impostos criados por Salvador Correia de Sá e tomam o poder no Rio de Janeiro por cinco meses, eliminando taxas e liberando o comércio da bebida.
1661- Diante da inutilidade das proibições, a rainha regente de Portugal, dona Luísa de Gusmão, libera a fabricação de cachaça no Brasil
1662 – O padre Antônio Vieira denuncia, em Belém do Pará, a troca de cachaça por índios escravizados.
1670-1675 – O governador do Rio de Janeiro, João da Silva e Souza, torna-se um dos principais contrabandistas de cachaça para a África.
1679 – Ordem da coroa portuguesa proíbe por dez anos a importação de cachaça brasileira em Angola. Mas o contrabando continua, comandado inclusive por governadores do Brasil e de Angola.
1680-1684 – O principal contrabandista de cachaça, João da Silva e Souza, é nomeado governador de Angola.
1690-1694 - Câmara Coutinho é nomeado governador-geral do Brasil e pressiona pela liberdade de comércio.
1695 – Finalmente, Portugal aprova as exportações de cachaça mediante taxas de saída do Brasil e entrada em Angola. Em menos de dez anos, o comércio legal com a África alcançaria 689 pipas (barris) anuais, com 310 mil litros de aguardente.

Um brinde à liberdade – Aguardente virou símbolo das lutas pela independência do Brasil

Revoltas Nativistas #1: Aclamação de Amador Bueno

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O termo “Revoltas Nativistas” vem para denominar um grupo de movimentos locais que, graças à indignação perante o controle Português abusivo sobre a colônia, acaba sucumbindo, desde o século XVII ao século XVII, em revoltas. É importante salientar que de fato essas revoltas, motins e conspirações revelam a indignação dos colonos perante o controle da metrópole e uma busca por autonomia, mas são todos movimentos regionais, sem nenhuma noção de unidade nacional, já que a ideia de Brasil como nação é posterior, e nesse momento as ideias do povo na colônia nem sequer entravam em debate nos meios intelectuais
Durante os séculos XVII e XVIII, a hegemonia da colonização portuguesa sob as terras brasileiras foi constantemente abalada. Nesse período, a debilidade econômica do Império Português pode ser justificada pela União Ibérica (1580 – 1640), período em que os espanhóis controlaram os domínios portugueses no Brasil. 
  • Nesse intervalo de sessenta anos, muitos bandeirantes paulistas praticavam o apresamento e a comercialização de índios encontrados pelo interior do Brasil. 
  • Através dessa atividade, estabelecia-se uma atividade econômica que resolvia o problema da escassez de escravos africanos em território brasileiro.
  • Além disso, durante a União Ibérica, os bandeirantes paulistas constituíram outra rota de comercialização de índios que atendia a demanda por escravos dos colonizadores espanhóis da região do Prata. 
  • Por meio dessa rota, os bandeirantes ampliaram seus negócios conquistando um promissor mercado consumidor da mão-de-obra indígena. 

Porém, com o fim da União Ibérica, o governo português veio a interromper o negócio estabelecido pelos bandeirantes. 

Portugal proibiu a escravização indígena buscando ampliar seus lucros ao, conseqüentemente, forçar os colonos a comprarem escravos africanos oferecidos pela administração colonial portuguesa. 

Inconformados com essa exigência da metrópole, um grupo de bandeirantes paulistas resolveram armar um levante que exigiu o fim da proibição da escravização indígena. Buscando a vitória, os bandeirantes se dirigiram ao fazendeiro Amador Bueno, que também era a favor da escravização indígena.

A figura de Amador Bueno da Ribeira, um proprietário de terra e administrador colonial, é escolhida como líder do motim e foi proclamado rei do novo estado que se tornara independente de Portugal. Amador Bueno tinha consciência de que a revolta contra os portugueses só prejudicaria mais ainda o comércio na Vila de São Paulo e acabaria causando uma repressão muito violenta por parte do rei de Portugal, D. João IV.

Com esse pensamento sensato, o proprietário de terras Amador Bueno acabou recusando a oferta de líder e rei da revolta e da província independente e, por conta dessa negação, acabou sendo perseguido pelos revoltosos, tendo que se refugiar no Mosteiro São Bento, juntamente com os jesuítas que eram contra a escravização dos índios e foram expulsos da Vila de São Paulo pelos revoltosos.

Amador Bueno ainda jurou fidelidade ao rei de Portugal, D. João IV. Os bandeirantes paulistas que haviam se revoltado, acabaram reconhecendo a sua derrota e aceitaram a subordinação à Metrópole.

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 1640 > Fim da União Ibérica
 Comércio com Buenos Aires e contrabando
 Rei de São Paulo: Amador Bueno da Ribeira.
 Ama...

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quinta-feira, 29 de março de 2018

INVASÕES HOLANDESAS - O BRASIL HOLANDÊS!!


História: Invasão Holandesa no NordestePrevisão dos Vestibulares e Concursos              Prof. Cristiano Freitas Geopolít...

História: Invasão Holandesa no NordestePrevisão dos Vestibulares e Concursos               Prof. Cristiano FreitasUnião Ib...

Lembra que a produção de açúcar brasileiro nos engenhos de cana (século XVI) contou com o apoio financeiro dos negociantes holandeses? Pois é, em troca deste apoio, os holandeses exigiram o direito de refinar o açúcar e vendê-lo no mercado europeu ficando com a maior parte dos lucros.

Mas o que isso tem a ver com as invasões holandesas no Brasil? Preste atenção:


BANDEIRANTES

Bandeirantes paulistas: heróis ou vilões?


Monumento às Bandeiras (1954), na cidade de São Paulo, de autoria do escultor Victor Brecheret. 
O monumento, que é cartão-postal da cidade, é uma homenagem aos bandeirantes paulistas.

O monumento de Victor Brecheret em homenagem aos bandeirantes, em São Paulo, recentemente amanheceu pichado; nele alguém escreveu a palavra “assassinos”. Por que, se os livros didáticos destacam o papel fundamental das Entradas e Bandeiras no processo de expansão do território brasileiro para muito além da linha de Tordesilhas? Seriam os bandeirantes vilões, em vez de heróis?

Vamos encará-los como homens de seu tempo. Violentos e destemidos, com sua visão de mundo e sua coragem, eram produto da pobreza e do isolamento e estavam em luta pela subsistência num ambiente guerreiro. Não criavam raízes. Lançaram-se a escravizar indígenas e procurar ouro. Aprenderam a sobreviver nas selvas e aceitaram destruir quilombos de escravos fugitivos. Mataram padres, índios e negros, e expandiram as terras portuguesas, contribuindo para o povoamento de novas áreas nas terras que no futuro seriam o Brasil.

UNIÃO IBÉRICA

A ação de Filipe II estabelece a união dos tronos português e espanhol
A ação de Filipe II estabelece a união dos tronos português e espanhol

No ano de 1578, durante a batalha contra os mouros marroquinos em Alcácer-Quibir, o rei português dom Sebastião desapareceu. 
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Esse evento iniciou uma das mais complicadas crises sucessórias do trono português, tendo em vista que o jovem rei não teve tempo suficiente para deixar um descendente em seu lugar. Nos dois anos seguintes, o cardeal dom Henrique, seu tio-avô, assumiu o Estado português, mas logo morreu sem também deixar herdeiros.
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dom Sebastião 
Imediatamente, Filipe II, rei da Espanha e neto do falecido rei português D. Manuel I, se candidatou a assumir a vaga deixada na nação vizinha. Para alcançar o poder, além de se valer do fator parental, o monarca hispânico chegou a ameaçar os portugueses com seus exércitos para que pudesse exercer tal direito. Com isso, observamos o estabelecimento da União Ibérica, que marca a centralização dos governos espanhol e português sob um mesmo governo.
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Durante seu reinado, Filipe II manteve os portugueses nos cargos relacionados à administração de Portugal e das colônias portuguesas, sobretudo no Brasil. Essa ação do rei foi tomada para evitar qualquer tipo de desgaste com os portugueses, assim, minimizando o risco de que rebeliões acontecessem em Portugal.

Além de fortalecer a economia espanhola, o rei espanhol pretendia ampliar sua influência sob as disputas comerciais no Oceano Atlântico e no Mar Mediterrâneo. Além disso, a incorporação dos territórios coloniais portugueses aumentou o prestígio do rei espanhol junto à Igreja. Com a centralização de poder, a Espanha se tornou a principal responsável pela expansão da fé católica no Novo Mundo.

Um dos principais desdobramentos da presença espanhola foi a expansão territorial e a dinamização das atividades econômicas na colônia. Nesse período, as incursões dos bandeirantes pelo sertão se tornaram mais constantes e a atividades agropecuárias ampliaram os domínios da sociedade colonial. Além disso, o domínio espanhol incentivou a invasão holandesa na região nordeste. Tal processo de ocupação se deu quando a Espanha proibiu os comerciantes holandeses de participarem na produção e distribuição do açúcar brasileiro.

Para facilitar a administração dos novos territórios coloniais, a Coroa Espanhola dividiu, em 1621, a colônia brasileira em duas unidades administrativas. 
A primeira seria o Maranhão, com capital em São Luís
e a segunda o Brasil, com sede em Salvador
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Assim foram criadas duas novas colônias e seus respectivos governadores estavam subordinados aos interesses da Espanha. O movimento de Restauração, de 1640, promoveu um conflito entre Portugal e Espanha que encerrou a chamada União Ibérica.

Com o fim do domínio espanhol, Portugal e Espanha tiveram que estabelecer uma série de acordos diplomáticos para redefinirem os limites dos territórios colônias de ambos os países. O mais importantes deles foi o Tratado de Madri (1750) que definiu o princípio de uti possidetis (quem tem a posse, tem o domínio) para resolver as questões fronteiriças entre as duas metrópoles.
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QUILOMBOS

A origem dos quilombos
  • A escravidão dos negros no Brasil começou no inicio do século XV, durante o governo de Mem de Sá.
  • Por mais de 300 anos, os escravos trabalharam nas lavouras brasileiras.
  • Os primeiros escravos que conseguiram fugir das fazendas fundaram os quilombos

QUILOMBO: Nome dado aos locais e comunidades de refúgio dos escravos fugidos de engenhos e fazendas durante o período colonial e imperial.
  • A existência de um quilombo nas proximidades das fazendas estimulava as fugas na região, já que os escravos tinham para onde ir, e a chance de sobrevivencia era maior.
  • Os quilombos foi a forma de resistência negra mais combatidas pelos senhores e pela Coroa Portuguesa, que não economizaram recursos para a repressão.

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QUILOMBO DOS PALMARES

  • No final do século XVI, um grupo de escravos fugiu para a Serra da Barriga, no interior do atual Estado de Alagoas.
  • Deu inicio ao Quilombo dos Palmares, um dos maiores símbolos da resistência à escravidão.
  • Palmares era formado por um conjunto de mocambos(aldeias) organizados de acordo com a nacionalidade dos escravos.
  • A estrutura obedecia ao padrão que havia na África.
  • O poder era exercido pelo rei do Mocambo do Macaco.

MOCAMBO DO MACACO: Era a maior aldeia do Quilombo dos Palmares e possuía aproximadamente 1.500 casas

  • Além de escravos fugidos, brancos pobres e indígenas também viviam no quilombo
  • Os quilombolas plantavam, pescavam, caçavam e criavam animais. A produção artesanal com artigos feitos de ferro e madeira eram vendidos nas comunidades vizinhas.
  • Nelas havia informantes que alertavam sobre as expediçoes das tropas portuguesas.
  • O crescimento de Palmares e a atração que exercia sobre os escravos da região incomodavam a elite colonial, que tinha a prioridade de destrui-lo
  • Os ataques ao Quilombo dos Palmares começou em 1654 e durou até 1695 e foi uma das mais violentas repressões militares da história brasileira.
  • Em 1678, o rei de Palmares Ganga Zumba, propôs um acordo de paz com a Coroa, garantindo que os quilombolas deporiam as armas em troca de terras e liberdade para os que nasceram nos quilombos.
  • Zumbi, chefe de um dos mocambos e sobrinho do rei, não concordou com a decisão e seguido por um grupo, decidiu manter a resistência.
  • Em 1692, depois de forte decisão de Zumbi e seu grupo, os senhores de engenho contrataram os serviços do sertanista Domingos Jorge Velho
  • Em 1694, depois de um ataque frustrado, o bandeirante Domingo Jorge volta à Serra da Barriga, com um enorme grupo de combatentes apoiado por seis canhões.
  • O Mocambo do Macaco foi destruído, as casas incendiadas e os guerreiros negros foram degolados.
  • Zumbi conseguiu fugir mas foi capturado e morto no ano seguinte. Sua cabeça foi exposta em Recife pra servir de exemplo.
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DANDARA foi uma combatente negra que chefiou algumas tropas no Quilombo dos Palmares e teve uma importância fundamental na resistência. A Dandara pegou em armas, era uma mulher valente, lutou contra os colonizadores e era esposa do Zumbi. Ela traçava as estratégias militares junto com o marido. Há poucos registros de Dandara na história, não sabemos de onde ela veio e como ela era, mas isso não é motivo para ignorarmos sua presença na história do Brasil. 


segunda-feira, 26 de março de 2018

Geometria Plana - Introdução e ângulos

CONCEITOS BÁSICOS INICIAIS

O estudo dos ângulos é fundamental para compreender conceitos ligados a geometria, trigonometria, entre outros ramos da Matemática. O estudo dos ângulos é um dos responsáveis pelos avanços que possuímos atualmente em vários ramos, como a navegação e a astronomia. Um exemplo notável é o astrolábio náutico (inventado pelo grego Hiparco) usado para medir ângulos. Nos séculos V e VI, os navegadores construíram esse instrumento para medir a elevação das estrelas e do sol com o intuito de localizar suas embarcações. Mais tarde, o astrolábio deu origem ao sextante, mais simplificado, mas que cumpria a mesma função.
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